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GUILHERME ROSA -
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O designer gráfico Guilherme Rosa trabalha com criação de artes digitais há mais de dez anos.
Tudo começou aos 18 anos, quando Guilherme saiu de Porto Alegre e foi morar em Balneário Camboriú (SC) com a família,
onde conheceu uma turma cheia de futuras estrelas no norte do Estado.
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Os amigos que surfavam juntos já conheciam bem os equipamentos de video e edição e começaram a filmar um ao outro.
A aparente brincadeira ajudou aquela garotada a encontrar um rumo na vida.
Entre eles estão Pablo Aguiar, Michelangelo Bernardoni, Bruno Tessari e Leonardo Felippi entre outros nomes de peso.
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Ao longo do tempo, Guilherme lapidou o estilo que garante grande parte dos seus contratos.
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"Eu utilizo bastante arte de fotos no photoshop, texturas em estilo aquarela, tecido.
Eu vejo que algumas marcas no exterior utilizam essa técnica, então procuro aplicar aqui com um toque pessoal."
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O menino que folheava revistas de surf e sonhava em fazer parte daquele universo, hoje negocia
seus desenhos com grandes marcas de surfwear e relembra quando cruzou na rua uma de suas criações:
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"É muito legal ver que alguém gostou e comprou. É gratificante, porque eu estou indiretamente ligado com as vendas".
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Os designers norte-americanos Hydro 74 e David Carson e o fotógrafo Tim Navis estão entre as principais referências no momento.
Para Guilherme, o ditado: 'a pressa é inimiga da perfeição' é quase como um lema profissional.
Os prazos podem sufocar seu lado artístico e lidar com isso é o maior desafio para quem depende da inspiração.
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"Na realidade tudo ao meu redor aguça minha criatividade".
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Hoje Guilherme assina seus trabalhos como Velvia, um projeto que começou na faculdade.
O nome veio de um antigo filme fotográfico difícil de encontrar no mercado e que deixa as fotos com um tom avermelhado.
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"Eu faço o que eu gosto e fico feliz em poder colocar um pouco do meu estilo de vida em cada criação.
Para encarar as pressões do mercado, você precisa saber quem você é e o teu potencial.
Se você chegou até ali, com certeza foi algo de bom que você fez. É preciso se valorizar para manter o trabalho agradável".
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