08/05/2020
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L I V E R E P O R T S
LIVE | LOG OU LONG
LIVE gravada dia 07.05 com @PedroScansetti e @VovoBalian
Curadoria de conteúdo por @RafaelGuedes
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Nessa última quinta-feira, 7 de maio, rolou uma troca de ideias com Pedro Scansetti (@pedroscansetti) e o Vovô (@vovobalian) sobre aspectos históricos para entendermos o que é um Log e o que é um longboard, bem como características básicas dos shapes dessas pranchas.
Como entusiastas, viventes, produtores e consumidores de toda a atmosfera que permeia o surf clássico, alguns poucos minutos já foram o suficiente para uma tonelada de referências de filmes e livros preciosos.
Uma verdadeira aula.
Conversamos sobre: quem são os Loggers, os festivais e como eles se diferenciam de um campeonato de surf convencional, falamos também sobre o Mexi Log Fest (México) e o Gliding Barnacles (Portugal), dois eventos referência do surf de pranchão.
Confira as melhores dúvidas respondidas na LIVE (por Vovô Balian):
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Qual a diferença entre Log e Longboard?
R.: O Log ou toco como prefiro dizer é o que antigamente se chamava prancha, até o fim da década de 60, não haviam 'boards' pequenos e os Logs são baseados nessas pranchas.
O Longboard surge no fim da década de 70 quando um cara chamado Herbie Fletcher desenhou pranchas com o tamanho das da década de 60, 9 pés, com os conceitos das pranchas modernas, as shortboards.
Basicamente os logs são pranchas feitas para se surfar na horizontal enquanto os longboards já buscam as linhas verticais das pranchas menores.
Então apesar do tamanho das pranchas ser similar, os conceitos de design não são, isso vai da borda, até as curvas de fundo e a distribuição do volume nesses 9 pés.
Os logs tem bordas mais arredondadas, são geralmente mais retas e com mais curva e volume na rabeta que no bico se comparados com longboards que tem edge nas bordas mais curva, mais volume no bico e rabetas mais estreitas.
Renascimento da cena (surfe clássico)
R.: O renascimento dessa cena de experimentalismo e busca por designs que ficaram no passado com a corrida pela performance imposta pelos campeonatos, surge quando o artista plástico/skatista/ fotógrafo e cinegrafista Thomas Campbell conhece o Joel Tudor e sua galera e resolve documentar o que essa pequena tribo da Califórnia fazia em um trilogia que começa em 1999 com um filme chamado The Seedling.
Um filme só de logs, passa em 2004 pelo filme Sprout, que mostra diversas formas de se divertir na água com designs esquecidos no passado, até 2009 com o filme The Present que tem além das logs e das pranchas estranhas (fishs mid lengths e CIA) até os primeiros registros do retorno das confecções das Alaias.
Campbell teve papel fundamental porque não só divulgou essa cena que não tinha holofotes como criou toda uma identidade estética que guiou tudo que veio depois.
Quem é o Logger?
R.: O Logger (ou broto como eu prefiro chamar) são os adeptos desse cena experimental do surf que se interessa por múltiplos designs e tem mais apreço pela estética que pela performance, por isso o toco é obrigatório no quiver, pois em uma prancha que te obriga a fazer menos movimentos tem se mais tempo para se pensar no estilo, afinal como já diz o ditado "prancha pesada, surf leve"
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Acompanhem as próximas LIVES que trarão muito conteúdo e informações relevantes.
Fique atento à programação e o mais importante:
Fique em casa! #StayHome -
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